Em “SamBRA – 100 Anos
de Samba”, Diogo Nogueira estreia seu primeiro papel em Musical, composto por
grande elenco. A proposta do musical é viajar pela História do ritmo mais
importante do Brasil, o samba. Durante o espetáculo o público vai acompanhando
a evolução do samba ao longo de um século, desde o início do século XX, quando
os sambistas se encontravam na casa de Tia Ciata – grande baiana que fez de sua
casa um grande ponto de resistência da cultura negra – até os tempos modernos
de sambódromo, onde as escolas de samba se tornaram grandes instituições de
cultura do país, levando o samba para o mundo inteiro.
“SamBRA” retrata o samba
desde sua origem mais rural, passando pelo modelo estabelecido pelo pessoal do
Estácio (o chamado samba de sambar), pelo branqueamento cultural ocorrido no
ritmo para que ele pud
esse servir as gravadoras, tonando-se símbolo nacionalnos idos da década de 1930...
A Bossa Nova de Tom Jobim,
Vinícius de Morais e Baden Power também foi lembrada: momento de samba no
violão, piano, boates de Copacabana...
Retratando ainda
grandes cantores e compositores como Martinho da Vila, Noel Rosa, Beth
Carvalho, Clara Nunes, João Nogueira, Cartola entre outros, o espetáculo circula
pelas grandes composições que ajudaram a escrever a história centenária do
samba carioca.
A perseguição à música
popular brasileira e a maneira como esta foi usada pelo povo e artistas para
protestarem contra a ditadura militar também são retratadas de forma
avassaladora, momento em que Paulinho da Viola é saudado por ter resgatado o
samba autêntico, com cavaco, tamborim e pandeiro.
Se falando de samba, o
que não faltaram foram malandros e cabrochas. Numa das cenas mais bonitas, Zé
Pilintra, a entidade que representa a malandragem nos cultos afro-brasileiros,
foi reverenciado por uma roda de malandros.
Com uma pegada de humor
na dose certa, o espetáculo arrancou risadas em diversas partes.
Por fim, o samba
personificado (representado por um dos integrantes) se encontra com Tia Ciata,
os dois estão felizes, pois olham para trás e veem o quanto de história o ritmo
embalado na Praça XI foi capaz de escrever. É tempo de carnaval, de juntar o
povo, de se fantasiar, de sambar... De respeitar a camisa, de quem pode chegar
onde o SAMBA chegou!
Confira as Músicas do Espetáculo
Confira Fotos do Espetáculo
Confira Vídeos do Espetáculo
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Parte V
Parte VI
Parte VII
Parte VIII
Parte IX
Parte X
Parte XI
Parte XII
Parte XIII
Parte XIV
Parte XV
Sem comentários:
Enviar um comentário