Carnaval

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Debate "O Processo Criativo do Samba-Enredo"



Foi realizada nesta noite (27/01) a terceira mesa de debates sobre o carnaval carioca, no Teatro Sesi Centro.
Sob o tema “O Processo Criativo do Samba-Enredo”. Luis Carlos Magalhães (pesquisador e mediador do debate), André Diniz (compositor da Vila Isabel), Álvaro Luiz Caetano (Compositor e ex-presidente da Mangueira), J. Velloso (compositor da Beija-Flor), Eri Galvão (ex-julgador de samba-enredo) e Luiz Carlos Máximo (compositor da Portela) deram uma grande aula sobre o samba de enredo, que segundo os componentes da mesa é o quesito principal no julgamento, pois influencia diretamente outros quesitos e pode definir o campeonato de uma escola. Deste modo foram lembrados o samba do Salgueiro, de 1993, “Peguei um Ita no Norte” e o da Vila Isabel, de 1988, “Kizomba  - Festa da Raça”, como sendo sambas-enredo que impulsionaram a vitória destas agremiações tamanha à emoção despertada na avenida.
André Diniz falou da dificuldade de se fazer um samba quando os enredos não ajudam, citando o caso do enredo “Mitos e Histórias Entrelaçados Pelos Fios de Cabelo”, da Vila Isabel, de 2011.
Luiz Carlos Máximo foi o escolhido para falar sobre a quantidade exagerada de compositores que assinam um único samba. Em sua explicação, Máximo, diz que isso ocorre porque está cada vez mais caro levar um samba até a final, então alguns parceiros escrevem e outros patrocinam a disputa. E todos assinam a obra e ganham os direitos autorais sobre a mesma. Segundo o compositor, sem dinheiro, a parceria não consegue levar o samba até a final. Disse ainda que a Portela tem uma das disputas mais baratas, chegando a 60 mil reais (dinheiro investido pelos compositores para chegar até a final). Quanto a isso, André Diniz criticou as escolas que fazem disputas grandes, chegando até 15 semanas... Pra o compositor, uma disputa não precisa ser tão grande, isso só faz com que os compositores gastem cada vez mais dinheiro.
J. Velloso disse que sua parceria esse ano na Beija-Flor é composta por dez parceiros, fazendo coro ao custo das disputas.
Eri Galvão comentou que quando julgava o quesito samba-enredo cantava os sambas em casa, investigando se a melodia e a letra  propiciavam o canto dos componentes, pois este é um dos pontos que o julgador deve avaliar.
Alvinho comentou sobre seus sambas vencedores na Mangueira, disse que no seu tempo não existia sinopse e que os temas dos enredos eram bem mais fáceis para se escrever um samba. Disse também que se o carnavalesco for inteligente ele deve aceitar as sugestões dadas pelos compositores nas letras dos sambas-enredo, mesmo se alguma coisa não estiver dentro do que ele planejou na sinopse.

Vale lembrar que mais dois debates serão apresentados. No dia 3/02 (O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA DE SAMBA E AS TRADIÇÕES) e dia 10/02 (GERAÇÕES DOS BLOCOS DE RUA).


Veja Fotos do debate “O Papel Criativo do Samba Enredo”



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Ensaio Técnico da Beija-Flor e Grande Rio - Carnaval 2015

Beija-Flor de Nilópolis e Grande Rio realizaram seus ensaios técnicos na noite de ontem (25/01) na Marquês de Sapucaí.
As duas escolas da Baixada Fluminense levaram numeroso contingente de componentes realizando belos ensaios.
A Beija-Flor apresentará o enredoUm Griô Conta a História: Um Olhar Sobre a África e o Despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos Sobre a Trilha de Nossa Felicidade”, enredo dedicado a história da Guiné Equatorial. Já a escola de Duque de Caxias, Grande Rio, apresentará o enredo “A Grande Rio é do baralho”, sobre as cartas de baralho.
Em mais uma noite de ensaios técnicos o público lotou as arquibancadas do sambódromo. Veja o vídeo abaixo:



Veja Fotos e Vídeo do Ensaio da Beija-Flor





Veja Fotos e Vídeo do Ensaio do Grande Rio







segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Ensaio Técnico da Mocidade e Mangueira, Carnaval 2015.

Ontem (18/01) foi a vez da Mocidade Independente de Padre Miguel e Estação primeira de Mangueira realizarem seus ensaios técnicos, na Avenida Marquês de Sapucaí. Com todas as arquibancadas lotadas, pela primeira vez desde que se iniciaram os ensaios este ano, tanto as passarelas do lado par, quanto as do lado ímpar foram abertas para receber o público que chegou em massa.

Veja Vídeo do Público chagando ao Samdódromo



O evento foi aberto com um desfile de passistas e mestre-sala e porta-bandeira mirins de diversas agremiações, comemorando o dia do passista, que é celebrado hoje (19/01).

Veja Fotos  do desfile em Comemoração ao Dia do Passista



Em seguida veio o ensaio da Mocidade, que apresentará o enredo “SE O MUNDO FOSSE ACABAR, ME DIZ O QUE VOCÊ FARIA SE SÓ TE RESTASSE UM DIA?”. Com muitos componentes e animação, a escola fez um belo ensaio, com a presença de Claudia Leitte, atual rainha de bateria da verde e branco de Padre Miguel.

Veja Fotos e Vídeo do Ensaio da Mocidade





Por último, veio a Estação Primeira de Mangueira, que emocionou o público com um samba que vem crescendo desde sua escolha, o que faz com que componentes e público cantem cada vez mais forte. A escola levará para a Avenida o enredo “AGORA CHEGOU A VEZ, VOU CANTAR: MULHER DE MANGUEIRA, MULHER BRASILEIRA EM PRIMEIRO LUGAR”.

Veja Fotos e Vídeos do Ensaio da Mangueira







domingo, 18 de janeiro de 2015

Ensaio Técnico do Império da Tijuca e do Acadêmcios do Cubango - Carnaval 2015

Ontem (17/01) foi dia das escolas de samba Império da Tijuca e Acadêmicos do Cubando ensaiarem na Avenida Marquês de Sapucaí.
O Império da Tijuca foi a primeira escola a ensaiar. A escola apresentará o enredo “O Império nas Águas Doces de Oxum”. Em seguida, veio o ensaio da Cubango, que cantará outro tema afro, com o enredo “Cubango, a Realeza de Niterói”.
Hoje à noite, é a vez da Mocidade Independente de Padre Miguel e Estação Primeira de Mangueira realizarem seus ensaios.


Veja Foto e Vídeo do Ensaio do Império da Tijuca




Veja Foto e Vídeo do Ensaio dos Acadêmicos do Cubango 





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Debate - "Enredo: Criação e Desenvolvimento".
















Aconteceu na noite de ontem (13/01) a segunda mesa de debates sobre o carnaval carioca, sob o título “Enredo: Criação e Desenvolvimento”. Foi discutido o processo de criação do enredo, como ele é desenvolvido, as razões para se escolher um determinado tema e os enredos patrocinados.
 Os carnavalescos Renato Lage, Márcia Lávia (ambos do Salgueiro) e Wagner Gonçalves (Porto da Pedra) foram os convidados para compor a mesa deste debate. A carnavalesca Maria Augusta foi a mediadora do encontro.
Os carnavalescos falaram sobre suas trajetórias no carnaval carioca, suas formações acadêmicas, seus estilos de fazer carnaval.
O encontro aconteceu no Teatro Sesi Centro, onde está acontecendo o musical "A FEBRE DO SAMBA". Os debates acontecem as terças-feiras. Confira os próximos temas a serem debatidos:


27/01 = O PROCESSO CRIATIVO DO SAMBA-ENREDO

03/02 = O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA DE SAMBA E AS TRADIÇÕES

10/02 = GERAÇÕES DOS BLOCOS DE RUA



Veja fotos do Debate “Enredo: Criação e Desenvolvimento”





Lançamento do livro "As Primas Sapecas do Samba"

Ao som de muito samba-enredo, foi lançado na noite de ontem (13/01) o terceiro livro da coleção “Família do samba”. “As Primas Sapecas do Samba – Alegria, Crítica e Irreverência na Avenida” é organizado por Fábio Fabato, contendo textos de Anderson Baltar, Eugênio Leal e Vicente Dattoli, o livro fala de histórias que envolvem a Caprichosos de Pilares, São Clemente e União da Ilha.
Com prefácio do carnavalesco Luiz Fernando Reis e Pósfácio de Enoli Lara (primeira mulher a desfilar completamente nua num desfile de escola de samba), o livro segue a linha dos anteriores “As Três Irmãs” e “As Titias da Folia”, com textos curtos, de fácil leitura e repleto de ilustrações bem humoradas, feitas por Leonardo Bora.
Segundo Fabato o livro é uma homenagem explícita a carnavalesca Maria Augusta (que revolucionou a União da Ilha com seus enredos bonitos e baratos) a ao carnavalesco Luiz Fernando Reis (único carnavalesco a trabalhar nas três escolas homenageadas).
O livro pode ser comprado nas melhores livrarias e no site da editora Nova Terra.

Veja Fotos do Lançamento do Livro “As Primas Sapecas do Samba”



domingo, 11 de janeiro de 2015

Ensaio Técnico da União do Parque Curicica e do Império Serrano

Na noite deste sábado (10/01) as escolas União do Parque Curicica e Império Serrano fizeram seus ensaios técnicos no Sambódromo.
A União do Parque Curicica tem como enredo “Os três tenores... Do samba”, que homenageará os sambistas Arlindo Cruz, Martinho da Vila e Monarco, baluartes respectivamente do Império Serrano, Vila Isabel e Portela.
O Império Serrano aposta em mais um enredo de fé, temática que os componentes da escola se identificam. Com o enredo “Poema aos peregrinos da fé”, o Império Serrano cantará a fé do povo brasileiro e da própria escola, que tem São Jorge como padroeiro.

Confira Fotos e Vídeo do Ensaio Técnico da União do Parque Curicica





Confira Fotos e Vídeo do Ensaio Técnico do Império Serrano






quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Estreia de "A Febre do Samba" - Temporada 2015.

Estreou ontem (07/01) a temporada 2015 do espetáculo “A Febre do Samba”, no Teatro Sesi Centro. O espetáculo está dividida em duas partes, que serão alternadas, cada semana será apresentada uma parte. Essa semana é apresentada a primeira parte, semana que vem, a segunda. E assim o espetáculo se alterna até a segunda semana de fevereiro.
Na primeira parte do musical, são cantados os sambas-enredo que marcaram o carnaval da década de 1930 até a década de 1980 (antes da criação do sambódromo). Já na segunda parte, são cantados grandes sambas-enredo de 1984 até os dias atuais.
Lembrando que em cada apresentação, uma escola do Grupo Especial será homenageada. Esta escola se apresenta no final do espetáculo com alguns de seus seguimentos (mestre-sala e porta-bandeira , baianas, passistas, intérprete etc).


Confira as Fotos da Estreia do Musical "A Febre do Samba"– Parte I





Confira os Vídeos da Estreia do Musical "A Febre do Samba"– -Parte I













quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Espetáculo A FEBRE DO SAMBA, Temporada 2015.




Estreia hoje o musical “A Febre do Samba”, no Teatro Sesi Centro. O musical traz para os palcos a magia dos grandes sambas de quadra e enredo.
 O espetáculo está dividido em duas partes, que se alternam durante as semanas. A grande novidade desse projeto que já foi realizada nos anos anteriores, é que na temporada de 2015, haverá também palestras, que ocorrerá sempre às terças-feiras. O primeiro debate ocorreu ontem (06/01) e teve como tema “A ECONOMIA CRIATIVA DO CARNAVAL CARIOCA”.
“A Febre do Samba” está em cartaz de 7 de janeiro a 12 de fevereiro. Os ingressos podem ser adquiridos através do site ingresso.com.
O Teatro Sesi Centro, está localizado à Av. Graça Aranha, nº 1, Centro, RJ.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

MESAS DE DEBATE
De 6/1 a 10/2, terças, às 19h.
Entrada franca (retirada de senhas uma hora antes do evento, na bilheteria).
Classificação: 16 anos

6/1 – A ECONOMIA CRIATIVA DO CARNAVAL CARIOCA
Os números do carnaval do Rio, quantas pessoas o assistem, de que forma ele é exportado, a influência no turismo da cidade e o movimento das indústrias que fornecem suprimentos para a festa.
Mediador: Gabriel Bichara

13/1 – ENREDO: CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Processo de criação do enredo, como ele é desenvolvido, as razões para se escolher um determinado tema e os enredos patrocinados.
Mediadora: Maria Augusta

27/1 – O PROCESSO CRIATIVO DO SAMBA-ENREDO
Os estudos e as pesquisas sobre os sambas-enredo e as diferenças entre as composições antigas e as atuais.
Mediador: Luiz Carlos Magalhães

3/2 – O PAPEL SOCIAL DA ESCOLA DE SAMBA E AS TRADIÇÕES
O compromisso da escola de samba com a comunidade, a função fora do carnaval, o caráter recreativo, a formação de novos sambistas, o que ela faz em prol do samba e a manutenção de papéis tradicionais como os de mestre-sala e porta-bandeira.
Mediadora: Fabiana Scherer

10/2 - GERAÇÕES DOS BLOCOS DE RUA
Como cada bloco foi formado, o que fazem durante o ano, como se viabilizam financeiramente, as diversas formas de se fazer o carnaval e as diferenças entre as gerações.
Mediadora: Cristina Couri

ESPETÁCULO

De 7/1 a 12/2, quartas, quintas e sextas, às 19h30.
Ingressos: R$ 10,00 (vendas de segunda a sexta, das 12h às 20h, na bilheteria, ou pela Ingresso.com).
Classificação: 16 anos

 PARTE 1
7/1 – Imperatriz Leopoldinense
8/1 – Estação Primeira de Mangueira
9/1 – União da Ilha do Governador

PARTE 2
14/1 – Acadêmicos do Grande Rio
15/1 – Unidos de Vila Isabel
16/1 – Unidos do Viradouro

PARTE 1
21/1 – Estácio de Sá
22/1 – Portela
23/1 – Império Serrano

PARTE 2
28/1 – Beija-Flor
29/1 – Acadêmicos do Salgueiro
30/1 – Mocidade Independente de Padre Miguel

PARTE 1
4/2 – Encontro de mestres-salas e porta-bandeiras
5/2 – Encontro de mestres de bateria

PARTE 2
11/2 – Encontro de passistas
12/2 – A confirmar

PARTE 1

Do surgimento das escolas de samba a 1982.

1928 | Eu ando sofrendo – Rubem Barcellos e Roberto Martins
1929 | Chega de demanda – Cartola
1930 | Linda demanda – Saturnino Gonçalves
Eu quero é nota – Arthur Faria
1934 | Divina dama – Cartola
1936 | Não quero mais amar a ninguém – Cartola, Carlos Cachaça e Zé com Fome
Natureza bela do meu Brasil – Henrique Mesquita e Felisberto Martins
1937 | Linda Guanabara – Antônio Caetano e Paulo da Portela
1949 | Teste ao samba – Paulo da Portela
Exaltação a Tiradentes – Mano Décio, Estanislau Silva e Penteado
1953 | Sessenta e um anos de República – Silas de Oliveira e Mano Décio 1955 | As quatro estações do ano – Alfredo Português, Jamelão e Nelson Sargento
1960 | Quilombo dos Palmares – Noel Rosa de Oliveira e Anescar Rodrigues
Rio, capital eterna do samba – Walter Rosa
1961 | Seca do Nordeste – Gilberto de Andrade e Waldir de Oliveira
1963 | As três capitais – Maurílio da Penha Aparecida e Silva
Xica da Silva – Noel Rosa de Oliveira e Anescarzinho
1964 | Chico Rei – Geraldo Babão, Djalma Sabiá e Binha
Aquarela do Brasil – Silas de Oliveira
1965 | Cinco bailes da história do Rio – Silas de Oliveira, Ivone Lara e Bacalhau
1967 | O mundo encantado de Monteiro Lobato – Hélio Turco, Darci, Jurandir, Batista e Luiz
1968 | Pernambuco, o leão do Norte – Silas de Oliveira
Sublime pergaminho – Zeca Melodia, Nilton Russo e Carlinhos Madrugada Quatro séculos de modas e costumes – Martinho da Vila
1969 | Yayá do Cais Dourado – Martinho da Vila e Rodolfo
Heróis da liberdade – Silas de Oliveira, Mano Décio e Manoel Ferreira
Bahia de todos os deuses – Bala e Manuel Rosa
1970 | Lendas e mistérios da Amazônia – Catoni, Jabolô e Valtenir
1971 | Rapsódia de saudade – Tôco
Festa para um rei negro – Noel Rosa de Oliveira e Zuzuca
1972 | Mangueira, minha madrinha querida – Zuzuca do Salgueiro
Ilu Ayê (Terra da Vida) – Cabana e Norival Reis
Alô, alô taí Carmen Miranda – Heitor Achiles, Maneco e Wilson Dia
Martim Cererê – Zé Catimba
Onde o Brasil aprendeu a liberdade – Martinho da Vila
1973 | Lendas do Abaeté – Jajá, Preto Rico e Manuel
1974 | A festa do Divino – Tatu, Nezinho e Campo Grande
O rei da França na Ilha da Assombração – Zé Di e Malandro
O mundo melhor de Pixinguinha (Pizindin) – Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha
1975 | Nos confins de Vila Monte – D. Lopes
Festa do Círio de Nazaré – Aderbal Moreira, Dario Marciano e Nilo Esmera Mendes
1976 | Os sertões – Edeor de Paula
Arte negra na lendária Bahia – Caruso, Caramba e Dominguinhos do Estácio
A lenda das sereias rainhas do mar – Vicente Mattos, Dinoel e Arlindo Velloso
 1977 | Brasil, berço dos imigrantes – Roberto Ribeiro e Jorge Lucas
Domingo – Aurinho da Ilha, Ione do Nascimento, Ademar Vinhaes e Waldir da Vala
1978 | O amanhã – João Sérgio
Ao povo em forma de arte – Nei Lopes e Wilson Moreira
A criação do mundo na tradição nagô – Neguinho da Beija-Flor, Mazinho e Gilson
1980 | Sonho de um sonho – Martinho da Vila, Rodolfo de Souza e Tião Grande
O que que a Bahia tem – Darcy do Nascimento e Dominguinhos do Estácio
O teu cabelo não nega – Gibi, Serjão e Zé Catimba
1981 | Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite – David Corrêa e Jorge
Macedo
1982 | Eles verão a Deus – Mazinho, Ambrósio e Renatinho
Bum bum paticumbum prugurundum – Aluisio Machado
É hoje – Didi e Maestrinho

PARTE 2

Da inauguração do Sambódromo aos dias de hoje.

1984 | Skindô, skindô – David Corrêa e Jorge Macedo
Quem é você? – Darcy do Nascimento, Jangada e Dominguinhos do Estácio
Pra tudo se acabar na quarta-feira – Martinho da Vila
33, destino D. Pedro II – Guará e Jorginho das Rosas Contos de areia – Romildo S. Bastos e Toninho
Yes, nós temos Braguinha – Jurandir, Hélio Turco, Comprido, Arroz e Jajá
1985 | E por falar em saudades – Almir Araújo, Balinha, Marcos Lessa, Hércules e Carlinhos de Pilares
Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas – Gibi, Arsênio e Tiãozinho
1986 | Eu quero – Aluisio Machado, Luis Carlos do Cavaco e Jorge Nóbrega
‘Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm – Ivo, Paulinho e Lula
1987 | Estrela Dalva – Zé Catimba, Guga, Niltinho Tristeza e Bill Amizade
Raízes – Martinho da Vila, Ovídio Bessa e Azo
Tupinicópolis – Gibi, Chico Cabeleira, Nino Batera e J. Muinhos
1988 | Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão – Hélio Turco, Jurandir e Alvinho
Kizomba, a festa da raça – Jonas, Rodolpho e Luiz Carlos da Vila
1989 | Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós – Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir
Ratos e urubus, larguem a minha fantasia – Betinho, Glyvaldo, Zé Maria e Osmar
Festa profana – J. Brito e Bujão
1990 | Vira virou, a Mocidade chegou – Toco, Jorginho Medeiros e Tiãozinho 
1991 | Chuê chuá, as águas vão rolar – Toco, Jorginho Medeiros e Tiãozinho
Me masso se não passo pela Rua do Ouvidor – Sereno, Luiz Fernando e Diogo
1992 | Sonhar não custa nada! Ou quase nada – Paulinho Mocidade, Dico da Viola e Moleque Silveira
Paulicéia desvairada - Setenta anos de modernismo – Djalma Branco, Déo, Maneco e Caruso
1993 | A dança da lua – Wilsinho Paz e Luciano Primo
No mundo da lua – Nêgo, G. Martins e Adão Conceição
Peguei um Ita no Norte – Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala e Guaracy
1994 | Os santos que a África não viu – Vilani Silva , Evandro Bocão e André Diniz
Muito prazer! Isabel de Bragança e Drumond Rosa da Silva, mas pode me chamar de Vila – Vilani Silva , Evandro Bocão e André Diniz
Atrás da Verde e Rosa só não vai quem já morreu – David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto
1995 | Gosto que me enrosco – Noca da Portela, Colombo e Gelson
Mais vale um jegue que me carregue que um camelo que me derrube – Eduardo Medrado, João Estevam, Waltinho e Cesar
1996 | Criador e criatura – Beto Corrêa, Dico da Viola, Jefinho e Joãozinho
1997 | Madeira-mamoré, a volta dos que não foram lá no Guaporé – Sabará, Muralha, Jarbas da Cuíca e Grajaú
De corpo e alma na Avenida – Chico Cabeleira, Joãozinho, Muca e J. Brito
Trevas! Luz! A explosão do universo – Dominguinhos do Estácio, Mocotó, Flavinho e Heraldo Faria
1998 | Orfeu, o negro do carnaval (Gilberto Gomes, R. Mocotó, Gustavo, Dadinho e PC Portugal)
Pará, o mundo místico dos caruanas nas águas do Patu-anu – Cláudio Russo, J. Veloso, Carlinhos do Detran e Gilson Dr.
1999 | O dono da Terra – Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre
Araxá, lugar alto onde primeiro se avista o sol – Wilsinho Paz, Noel Costa e Serginho do Porto
2001 | A saga de Agotime - Maria Mineira Naê – Déo Caruso, Cleber e Osmar
2003 | Agudás, os que levaram a África no coração e trouxeram para o coração da África, o Brasil – Haroldo Pereira, Valtinho Júnior e Wantuir
2004 | Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa – Claudio Russo, José Luis, Marquinho e Jessey Beija-Flor
Mangueira redescobre a estrada real – Cadu, Gabriel, Almyr e Guilherme 2006 | O império do Divino – Arlindo Cruz, Maurição, Carlos Sena, Aluisio Machado e Elmo Caetano
2007 | Candaces – Dudu Botelho, Marcelo Motta, Zé Paulo e Luiz Pião
2008 | João e Marias – Josimar, Di Andrade, Carlos Kind, Valtenci e Jorge Arthur
2009 | Os Brasis do Brasil – Lequinho, Jr Fionda, Gilson Bernin e Gusttavo Clarão
2010 | Brasil de todos os deuses – Jeferson Lima, Flavinho, Gil Branco, Me Leva e Guga
É segredo – Totonho , Julio Alves e Marcelinho Calil
2012 | Pequena prece ao Senhor do Bonfim – Wanderley Monteiro, Luiz Carlos Máximo, Toninho e Naldo
Angola – Evandro Bocão, Arlindo Cruz, André Diniz, Leonel e Artur das Ferragens
2013 | A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo – Arlindo Cruz, Martinho da Vila, André Diniz, Tonico da Vila e Leonel
2014 | Gaia, a vida em nossas mãos – Xande de Pilares, Dudu Botelho, Miudinho, Betinho de Pilares, Rodrigo Raposo e Jassa



*O repertório das apresentações será extraído das composições listadas acima.