Carnaval

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mangueira, 82 anos de glória!!


Fundadores da Mangueira


Saturnino Gonçalves - Marcelino José Claudino - Abelardo da Bolinha - Euclides dos Santos - Pedro Caim - Zé Espinguela - Angenor de Oliveira


Esses sete amigos fundaram no dia 28 de abril de 1928 o que viria a ser um dos maiores tesouros da cultura mundial, a esc ola de samba mais famosa do Rio de Janeiro, nossa querida Estação Primeira de Mangueira .
Para come morar essa data tão especial, separei alguns versos de sambas que exaltam a história dessa escola que mora no coração de todos os sambistas.




Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou
O morro com seus barracões de zinco
Quando amanhece que esplendor
( Exaltação a Mangueira )



Quando o arvoredo amanhece
Vestindo rosa da aurora bordadeira
Cada estrela troca o céu
Pela bandeira da Mangueira
(Cachaça, árvore e bandeira )


O samba sobe a
Estação Primeira
Lembrando que Cartola
Já pisou por esse chão
Deixando em cada grão dessa poeira
As marcas invisíveis da paixão
Com seu violão
( Divino )


A Mangueira
não morreu
Nem morrerá
Isso não acontecerá
Tem seu nome na História
Mangueira, tu és um cenário coberto de glória
( A Mangueira não morreu )


Fala
Mangueira, fala
Mostra a força da sua tradição
Com licença da Portela
Favela Mangueira
mora no meu coração
( Fala Mangueira )


Chega de demanda, chega
Com esse time temos que ganhar
Somos a Estação Primeira
Salve o morro da Mangueira
( Chega de demanda )


Minha Mangueira, minha Estação Primeira
Estou com você, Mangueira, e você não pode parar
Também sou Mangueira e defendo a sua bandeira
E todos que são Mangueira têm o seu nome a zelar
( Salve a Mangueira )


EM Mangueira na hora da minha despedida
Todo mundo chorou, todo mundo chorou
Foi pra mim a maior emoção da minha vida
Porque em Mangueira o meu coração ficou
( Despedida de Mangueira )


Aquele mundo de zinco que é Mangueira
Desperta com o apito do trem
Uma cabrocha, uma esteira
Um barracão de madeira
Qualquer malandro em Mangueira tem
Mangueira fica pertinho do céu
Mangueira vai assistir ao meu fim
Mas deixo o meu nome na história
O samba foi minha glória
( Mundo de zinco )


Quando eu piso em folhas secas
Caídas de uma Mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação Primeira
( Folhas secas )


EM Mangueira
Quando morre um poeta todos choram
Vivo tranquilo em Mangueira
Porque sei que alguém há de chorar
Quando eu morrer
( Pranto de poeta )


Os versos de Mangueira são modestos
Mas há sempre força de expressão
Nossos barracos são castelos
Em nossa imaginação
(Sempre Mangueira )


Sei lá, não sei
Sei lá, não sei
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação
( Sei lá Mangueira )


E a velha guarda se une aos meninos lá na passarela
Abram alas que vem ela
A Mangueira toda bela
( Os meninos da Mangueira )


Não há, nem pode haver
Como Mangueira não há
O samba vem de lá
Alegria também
Morena faceira só Mangueira te
( Mangueira )


Levanta, Mangueira, a poeira do chão
Samba é samba de coração
( Levanta Mangueira )


Sou verde-rosa
Verde-rosa de alma e coração
Eu sou Mangueira
E não mudo minha opinião
( Sou verde-rosa )


Mangueira estou aqui na plataforma
Da Estação Primeira
O morro veio me chamar
De terno branco e chapéu de palha vou me apresentar
A minha nova parceira
Já mandei subir o piano pra Mangueira
( Piano na Mangueira )


Chegou a capital do samba
Dando boa noite com alegria
Viemos apresentar o que a Mangueira tem
Mocidade, samba e harmonia
Nossas baianas com seus colares e guias
Até parece que eu estou na Bahia
( Capital do samba )

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